As campainhas dos ônibus urbanos têm sofrido várias mudanças e melhorias ao longo do tempo. Antigamente, conhecida como “cigarra”, a campainha era formada apenas pela cordinha no teto.
Para acionar a campainha pela cordinha, ou varal, no teto do ônibus, era só puxar a mesma que puxava um mecanismo que acionava o barulho que indicava a necessidade da parada no ponto seguinte.
Esse tipo de mecanismo, apesar de ainda ser usado em quase todos os coletivos vendidos no Brasil, tem dois problemas: a corda fica muito alta, impossibilitando que pessoas mais baixas tenham acesso, e a quebra constante do mecanismo de acionamento, por mau uso dos passageiros.
Por isso, na década de 90 do século passado, foi implantada a chamada “botoeira“, que são botões instalados nos balaústres dos ônibus. Dessa forma, pessoas com estatura menor conseguem acionar o mecanismo de forma mais fácil.
Inicialmente a botoeira era instalada apenas em alguns balaústres, prioritariamente perto das portas. Com o passar do tempo, isso melhorou pois hoje praticamente todos os balaústres têm essas botoeiras.
A dificuldade da instalação desse mecanismo é a fiação, pois tudo deve passar por dentro dos balaústres, gerando um emaranhado de cabos por dentro, mas isso também já foi resolvido.
A Danval, uma das maiores fabricantes de mecanismos de campainha para ônibus, tem as botoeiras “wi-fi”, ou seja, que podem ser instaladas sem qualquer cabeamento.
Cada botoeira leva uma bateria igual de relógios, e ela funciona com essa energia. Ao ser acionada, um sinal é enviado para a caixa controladora, que toca o sinal sonoro.
Isso facilitou muito a vida dos eletricistas das empresas. Essa campainha wi-fi pode ser encontrada na Apollo Ônibus em pronta entrega. A instalação é simples, fácil e rápida.
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