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Buenos Aires terá mulheres conduzindo ônibus elétricos

Fazendo parte do serviço de Mobilidade Urbana de Ônibus Elétricos (MUBE) na cidade de Buenos Aires uma frota de ônibus elétricos já está sendo produzida para atender a operação. A informação foi dada pelo Ministro da Infraestrutura da capital argentina, Pablo Bereciartua.

Todavia, o ministro não informou qual é a fabricante dos veículos. Seja como for, fontes do Governo de Buenos Aires indicam que os modelos são da China. Especula-se se tratar dos veículos da AsiaStar JS6690GHBEV. Com adaptações feitas pela brasileira Agrale.

Do mesmo modo, o governo não revelou a empresa que ganhou a licitação para operar no MUBE. O que custou aos cofres do município 7,2 milhões de pesos. Algo equivalente a R$ 420 mil reais na conversão direta.

Nas primeiras operações, os ônibus elétricos vão trafegar pela região central, bem como os bairros históricos de Buenos Aires. E a empresa vencedora vai operar com os veículos durante 24 meses. Sendo 12 unidades movidas a bateria.

Micro-ônibus elétricos vão rodar 12,3 km de extensão

Assim, os micro-ônibus MUBE farão um percurso que terá 12,3 quilômetros de extensão, com 36 paradas. Conforme especificado na licitação os veículos têm alcance mínimo de 170 quilômetros. Carregadores elétricos serão instalados em pontos de parada para o carregamento.

Conforme já divulgado, os veículos são compactos. Ou seja, transportam apenas 16 passageiros sentados e o mesmo número em pé.

Eles serão guiados por motoristas mulheres. O que já ocorre em outros serviços de transporte de passageiros na capital.

Porém, o que mais chamou a atenção foi uma informação dada por Bereciartua. Os ônibus elétricos estarão limitados de fábrica a circular na velocidade máxima de 12 km/h. Porém, não está em linha ao permitido por lei a um ônibus rodar pelas ruas de Buenos Aires. Ou seja, no mínimo a 20 km/h e no máximo a 40 km.

“Estes ônibus estão em fase final de produção. E conectarão pontos estratégicos como Plaza San Martín, Parque Lezama e Retiro. Dessa forma, melhorando a mobilidade sem impacto ambiental”, diz Bereciartua.

As informações são do Estradão.

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