Para um país com clima tropical e altas temperaturas no verão, a novidade agregou conforto aos passageiros que utilizavam a linha São Paulo – Rio de Janeiro, da Viação Cometa. Contudo, a comodidade não foi algo comum em outras operadoras da época, ficando restrita à companhia paulista. Na década seguinte, alguns projetos de ônibus adotaram a inovação, porém, não passaram de protótipos.

No começo do decênio de 1970, a fabricante Thermo-King (empresa norte-americana fundada em 1938, apresentando o sistema para refrigeração de carga em caminhão) se instala no Brasil e traz o seu equipamento para colocá-lo em produtos nacionais. O pioneirismo ficou por conta da encarroçadora gaúcha Marcopolo (com o seu modelo Marcopolo II), atendendo ao mercado carioca e seu serviço seletivo de transporte coletivo, na Viação Redentor, com modelos rodoviários atuando pelas ruas da cidade do Rio de Janeiro. Logo, esses veículos receberam o apelido de “Frescões”.

Os equipamentos utilizados naquela época eram os modelos D1 e D3 e, em razão aos motores a diesel com baixas potências presentes em alguns chassis, também foi introduzido um sistema auxiliar de motor independente a diesel de quatro cilindros para acionar o compressor do sistema, denominado na época de Power Pack. Ver um ônibus com uma caixa instalada no chapéu traseiro, podia-se, sem dúvida, concluir que o veículo oferecia refrigeração do ar aos seus passageiros.

Tal inovação ultrapassou a fronteira urbana e começou a figurar em carroçarias rodoviárias, nas configurações leito e executiva, esta última uma categoria criada em meados de 1970 para fortalecer os serviços entre as cidades. Operadoras como Cia. São Gerado de Viação, Viação Itapemirim e Nossa Senhora da Penha foram consideradas as precedentes da tecnologia.

Nos anos seguintes, mais precisamente em 1976, a própria Marcopolo ressaltava que fabricara, até aquele ano, 200 carroçarias rodoviárias incorporadas do sistema de ar-condicionado. Operadoras de grande porte, suas clientes, investiram na comodidade.

Foi somente na década de 1990 que a presença do ar-condicionado teve uma explosão comercial, seja na operação em rotas interestaduais ou no transporte fretado, com equipamentos instalados na área central do teto. Hoje, a maioria das carroçarias rodoviárias saem de fábrica com o equipamento, item indispensável para o conforto dos passageiros.

Em tempo – a Thermo King lançou seu primeiro equipamento para ônibus em 1956, nos Estados Unidos.

As informações são da Thermo King

The post O início do uso do ar condicionado em ônibus brasileiros first appeared on O Ônibus.

Um dos serviços que estão cada vez mais comuns nos ônibus urbanos é o de ar condicionado. Os equipamentos que refrigeram o ar dentro dos ônibus estão em processo de expansão.

Nas grandes cidades, já é comum encontrar ônibus que tenha instalado o equipamento de ar condicionado. Além disso, outros serviços já estão sendo oferecidos aos passageiros.

Entradas de USB para a recarga de aparelhos eletrônicos estão instalados em vários coletivos de diversas cidades. Isso facilita a recarga de telefones celulares ou tablets, que são usados no dia a dia.

O uso do ar condicionado no ônibus urbano deve ser sempre acompanhado de uma manutenção efetiva e de qualidade. Com isso, o equipamento sempre deverá estar funcionando bem.

Os motoristas deverm ser treinados para poderem ligar e regular os aparelhos de ar condicionado dentro dos coletivos. Muitos ainda não sabem operar o equipamento, o que pode gerar desconforto aos passageiros.

Muitas prefeituras, em seus novos contratos com empresas de ônibus, já exigem que os coletivos tenham o ar condicionado instalado e funcionando em boas condições, pois alguns ônibus ainda circulam com os aparelhos desligados.

Quando o ar condicionado está ligado, todas as janelas devem estar fechadas para uma melhor performance do equipamento. Dessa forma, economiza-se combustível e o ar condicionado funciona melhor.

Com as janelas abertas, há uma ‘fuga’ do ar refrigerado para fora, forçando o aparelho de ar condicionado funcionar ainda mais forte, aumentando o consumo de combustível e prejudicando seus componentes.

Há também outros equipamentos importantes que auxiliam na ventilação interna dos coletivos, como os exaustores, que são revestidos com cúpulas externas, além dos ventiladores de teto, que fazem a renovação do ar interno, nunca deixando a circulação do mesmo ar.

Todos esses itens sempre precisam de uma manutenção adequada para que os equipamentos funcionem da melhor forma. Há vários fabricantes com excelente manutenção como a Denso, a Valeo, a Thermoking, a Hispacold, a VMGaires, a Foca, a Buscoar, a Arcoclima, a Eberspacher, a ApolloÔnibus, entre outras.

Essa manutenção é importante pois mantém os componentes funcionando da forma correta, além da limpeza sempre necessária para que o ar circule limpo e devidamente na temperatura correta.

As cidades, cada vez mais quentes, exigem o ar condicionado já como padrão para suas frotas. E o passageiro agradece.

The post Cada vez mais usado nos ônibus urbanos, ar condicionado precisa de manutenção periódica e efetiva first appeared on O Ônibus.